sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Caminhando, faço curvas
À frente está a esperar
É o futuro ou simples morro
Que eu tenho que escalar?
Tanta gente, tantos corpos
E entre todos o meu eu
Me recolho, desespero
Mas sigo em frente
Não austero
Na matina, repentina
Alcancei a desilusão!?
Não rejeito, não acuso
É questão de opinião
Sobe, desce
Desce, sobe
Quatro anos todo em vão
Vai um dia após o outro
E estou na contramão
Relutante, incessantemente
Onde foi que eu errei?
Na escolha ou no detalhe
Ou na vida que levei?

Nenhum comentário:

Postar um comentário